
Uma longa passarela movimentada frente ao mar.
Eu estava la, assim como estou em todos os lugares.
Então ouvi:
- Qual seu nome gracinha?
- Meu nome? Luíza!
Luíza.
Eis a tradução do chamado pecado.
O que Luíza era?
Vou lhe dizer!
Cabelos castanhos escuros caídos pelos ombros,
uma boca lindamente desenhada, olhos verdes envolventes.
Sua pele bronzeada reflete a luz do sol, faz brilhar cada olhar que te acompanha!
Copacabana.
Ah sim, como ela é linda.
A Luíza claro!
Cada passo seu é acompanhado por todos presentes.
Sua piscadinha faz surgir enormes sorrisos de homens e garotos.
Seu corpo traz as curvas mais desejadas e escultural.
Lentes de câmeras vão à sua procura.
Ah Luíza!
Seu perfume aguçavam os/meus instintos,
Me fazia sacudir, sacudir o mar.
A cada segundo, junto ao mar compúnhamos a sinfonia da natureza,
para-lhe presentear e tornar perfeita inclusive a paisagem que o cerca!
Queria ter um coração nessa hora para poder sentir as batidas e a sensação de desejar fortemente uma mulher!
Fim de tarde se aproxima e Luíza volta para sua casa.
A noite cai.
Ela coloca seu mais lindo vestido e um salto alto, sua maquiagem já não é a mesma,
ela quer/precisa atrair olhares nas noites cariocas, então
caminhando pelos suburbios ela segue.
Me pergunto: cadê aquele brilho encantador?
O sol se fora e o brilho de Luíza também.
Acompanhando-a lado a lado e jogando seu longos cabelo ao vento, faz-se ouvir em sua direção:
- Qual seu nome gracinha?
- Meu nome? Luíza.
- Quanto custa seu serviço?
(TANIMOTO, Elam)