Que Veneno que tu és

Que veneno que tu és!
Fatal no seu simples existir.
Doce em seus lábios, amargo pela distancia dos meus.

Acelera meu coração, me sufoca, sufoca em tentação.
aguça meus sentidos, me seca a boca, faz delirar.
Tua presença é constante perigo, vicio.

Teu olhar me consome.
Ao menos se seu nome.
Amor, é seu codinome.

Teus cabelos, cor da aurora, viva ao vento.
Pele branca como creme derramado pelo corpo,
Que louco!

Teus sentidos não me faz sentido.
Mas tudo que me és vai alem disso.
Abstinência é tortura,
A distancia uma loucura, lúcida, dolorida.

Meus sentidos não te faz sentido,
Isso tão pouco importa pelo que tenho sentido,
Talvez por mim ou por você, me enganando, mentindo.

Que veneno que tu és,
Talvez eu nunca descubra,
Se provar até descubro,
Talvês tarde, ou, cedo
Mas nunca demais para um coração cansado,
Que de uma gota derramada,
Só bate por te amar.

Que veneno que tu és...


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